quinta-feira, 6 de junho de 2013

Shirley de M. Miazaki



Meu nome é Shirley, tenho 39 anos, sou casada e tenho dois filhos. Moro em Sumaré e sou professora de Língua Portuguesa há 15 anos. Gosto muito do que faço, apesar de todas as dificuldades pelas quais todo professor passa. 
Os lugares que mais gosto são a minha casa, bons restaurantes, um bom cineminha e uma linda praia. 
Gosto muito de assistir jornal e lê-los pela internet. Quanto aos livros, gosto muito, mas com dois filhos é quase impossível ler tudo que gosto e preciso. Mas não desisto nunca!!! Estou ansiosa oara trocar experiências com vocês.
 

Minhas experiências de leitura e escrita
Sou a filha caçula de uma família simples, que veio da zona rural. Minha mãe fez apenas a 1ª e a 2ª série (ano) do Ensino Fundamental. Nunca, em criança, tive estímulos vindos da família, mas sempre quis estudar. Meu irmão do meio frequentava a escolinha do sítio e eu queria muito acompanhá-lo. Como eu tinha apenas seis anos, minha mãe foi até a escola e pediu para a professora que me deixasse assistir às aulas, aceitando que não era oficial, pois eu não estava matriculada e também não tinha idade. Com o passar dos dias, a professora percebeu que eu levava jeito para a coisa, então, ela foi até o nosso sítio e disse para a minha mãe que eu estava oficialmente estudando. É assim que começa a minha história e o meu amor pela leitura e pela escrita que, acredito ser imenso, pois nunca mais deixei a escola.
       O primeiro livro que li e me lembro bem foi “A ilha perdida” da coleção Vaga-lume. Foi uma aventura inesquecível e emocionante. Lembro-me de ter lido muitos livros desta coleção. Com 15 anos eu já trabalhava em uma minúscula papelaria e, como o movimento era fraco, comecei a ler os romances (Sabrina) que a patroa colecionava embaixo do balcão.  Chegava a ler um livro por dia. Que horror, pensaram vocês. Mas não vejo como um horror. É óbvio que não podemos deixar de ler bons livros, nem de estimular nossos filhos e nossos alunos a lê-los, mas é melhor ler um Sabrina e um Harry Potter, por exemplo, do que não ler nada. Por mais “ruins” que estas obras sejam taxadas, sempre haverá um vocábulo desconhecido de nosso aluno, que através desta leitura poderá ser assimilado, fora tudo mais que ele poderá vivenciar: lugares, descrições etc. 
       E, por fim, o que me colocou definitivamente neste universo da leitura e da literatura foi o ambiente universitário. Lá, tive dois excelentes professores que me serviram de referência, de base, de estímulo: Maria do Carmo e Adenil. A primeira, de Literatura Portuguesa e o segundo, de Literatura Brasileira. Com eles aprendi que a leitura é algo surpreendente, que proporciona um aumento na capacidade de argumentar e de escrever, além de trazer um grande aumento vocabular ao leitor, principalmente na sua maneira de se expressar. 
Shirley de M. Miazaki


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