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DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE SUMARÉ
AVESTRUZ
Mário Prata
(Grupos 1
e 4 da professora orientadora Suzana)
SITUAÇÃO
DE APRENDIZAGEM
DESENVOLVENDO ALGUMAS HABILIDADES DE LEITURA
Gênero
“Crônica Narrativa”
TEXTO:
AVESTRUZ (Mário Prata)
...
ser letrado e ler na vida e na cidadania é muito mais que isso: é escapar da
literalidade dos textos e interpretá-los, colocando-os em relação com outros
textos e discursos, de maneira situada na realidade social; é discutir com os
textos, replicando e avaliando posições e ideologias que constituem seus
sentidos; é, enfim, trazer o texto para a vida e colocá-lo em relação com ela.
Mais que isso, as práticas de leitura na vida são muito variadas e dependentes
de contexto, cada um deles exigindo certas capacidades leitoras e não outras. (ROJO,
2004, p. 01-02.)
OBJETIVO:
O
objetivo desta Situação de Aprendizagem é priorizar as capacidades leitoras,
levando o estudante a reconhecer o gênero textual “crônica” e suas principais
características, além da compreensão e interpretação do texto, com foco na
leitura. Após o desenvolvimento das atividades propostas, espera-se que o aluno
reconheça o gênero e que o foco da narrativa é em 1.ª pessoa.
Ano: 8º. Ano do Ensino Fundamental.
Tempo previsto: de 04 a 06 aulas.
Conteúdos: conceito de
crônica; traços característicos da crônica narrativa; retomada dos elementos
da narrativa; competências
e habilidades para a leitura.
Competências
e habilidades: explorar,
desenvolver e ampliar as habilidades de leitura.
Estratégias: leitura e
interpretação do texto “Avestruz”; discussão com os alunos fazendo as devidas
intervenções, apresentação de imagens.
Recursos: texto escrito ou
slides; uso do dicionário; imagens; música.
Avaliação: durante todo o processo e produção em dupla de uma
crônica (que poderá ser ilustrada e exposta em cartazes ou em forma de livro).
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ANTES
DA LEITURA
I
- ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTO PRÉVIO
Discussão oral
- Quem aqui já foi a um zoológico?
- Dos animais que você viu no zoológico, quais chamaram ou qual chamou mais a sua atenção?
- Que animal (is) você mais gostou? Por quê?
- Lá vocês viram um animal chamado avestruz? Como ele é? Descrevam-no.
Agora
observe a imagem de um avestruz:
Vamos conhecer um pouquinho sobre a vida do autor
Mario Alberto
Campos de Morais Prata é natural de Uberaba (MG), onde
nasceu no dia 11 de fevereiro de 1946. Foi criado em Lins, interior de São
Paulo. Com 10 anos de idade já escrevia "numa velha Remington no
laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a
liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida
era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente
do jornal A Gazeta de Lins, com 14 anos começou a escrever a coluna
social com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Passou, com o tempo, a fazer
de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de
peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse
que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos
dentes". Além de escrever Mário se dedicava ao tênis e, defendendo o
Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na
década de 60. Lia tudo o que lhe caia nas mãos, em especial as
famosas revistas da época "O Cruzeiro" e "Manchete",
que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época como Fernando
Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr
Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época,
"não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a
forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.
Aos
16 anos recebe um convite de Roberto Filipelli, que foi depois diretor da Globo
em Londres, para fazer com ele o "Jornal do Lar ". Samuel
Wainer, vislumbrando seu grande talento, levou-o, nessa época, para
escrever no jornal "Última Hora". Mário comenta:
"Meus pais chamavam aquilo que eu escrevia de bobageiras e me previam um
péssimo futuro. Medicina, Engenharia, Direito ou Banco do Brasil (eles
queriam). E nada de estudar filosofia ou letras: coisa de veado". O
autor acabou trabalhando 8 anos no Banco do Brasil, a exemplo de Jaguar e
Stanislaw Ponte Preta — dentre outros, como auxiliar de escrita.
Na década de 60, em plena revolução, inicia
o curso de Economia na U.S.P. Desse tempo relembra: "a gente se
orgulhava: a gente era comunista! (...) um dia o DOPS chegou lá e levou a
gente. Todo mundo preso, orgulhoso". Apesar da opinião contrária dos
familiares e dos amigos, e movido pela vontade cada vez maior de ser
escritor, resolveu pedir demissão do Banco do Brasil e abandonar
a faculdade de Economia.
A partir de então vem obtendo sucesso com inúmeros
livros, novelas, peças, roteiros, etc., tendo sido agraciado com diversos
prêmios nacionais e internacionais.
Sua
estadia em Portugal, onde morou por 2 anos, deu origem a um de seus
grandes sucessos no Brasil, o livro Schifaizfavoire — um tipo de
dicionário do português falado pelos portugueses. Lá, nesse período, realizou
diversos trabalhos para a RTP (Rádio e Televisão Portuguesa). Atualmente mora
em São Paulo e diz que gosta de escrever de manhã e
"careta", uma herança adquirida nos tempos em que
trabalhou no Banco do Brasil.
Escreveu, semanalmente, na revista "Época" e no jornal
"O Estado de São Paulo" por vários anos.
http://www.releituras.com/marioprata.bio.asp acessado em: 15/05/2013.
II
- ANTECIPAÇÃO OU PREDIÇÃO DE CONTEÚDOS OU PROPRIEDADES DO TEXTO (LEVANTAMENTO
DE HIPÓTESES).
Leitura
e Análise de Texto
1. Você fará a
leitura silenciosa de um texto do autor Mário Prata, intitulado “Avestruz”.
O que você espera de um texto que tenha este título? Levante hipóteses: Você
consegue imaginar de que assunto trata a crônica? O que este título sugere? Onde
será que se passa a narrativa? Etc. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Obs.: Durante
a leitura, sublinhe as palavras que você desconheça o significado.
DURANTE
A LEITURA
AVESTRUZ
O
filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz.
Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E
ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui
ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma
plantação, digo, criação deles.
Aquilo
impressionou o garoto.
Culpado,
fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam
em domicílio.
E
fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz
foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia
estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo,
que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre
100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a
quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato.
Mas
eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem
absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no
paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que
saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra
coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada
pé. Sacanagem, Senhor!
Depois
olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que,
logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para
aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome
oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma
de salsicha.
Pois
um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo.
Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os
avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40,
entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz
com TPM é perigosíssima!
Podem
gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga.
Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes
correndo pela sala do apartamento. Ele insiste, quer que eu leve um
avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi
quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços
de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de
fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras.
E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece
que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco
gaivotas e um urubu.
Pedi
para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que
fazer do que ser gigolô de avestruz.
Acessado
em: 12/05/2013.
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III-
CHECAGEM DE HIPÓTESES
2. Durante a leitura
suas hipóteses foram confirmadas? Justifique sua resposta.
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3. Munidos da resposta anterior, cada aluno deverá expor o que pensa sobre o assunto tratado no texto. Lembrem-se: o professor mediará a exposição e, cada um deve respeitar a opinião do outro.
IV-
PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS
4. Você se lembra das
palavras que sublinhou durante a leitura? Releia o texto buscando identificar qual seria o
possível significado delas. Discuta as suas respostas com os colegas de classe.
Em seguida, com o auxílio do dicionário busque o significado de cada
uma delas e anote-os no espaço abaixo.
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V- LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES
5. Retome o texto e localize informações que descrevam o avestruz e seus hábitos. Transcreva as passagens no espaço abaixo.
5. Retome o texto e localize informações que descrevam o avestruz e seus hábitos. Transcreva as passagens no espaço abaixo.
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6. Observe as imagens apresentadas a seguir:
Levando
em consideração as informações levantadas por vocês sobre o avestruz na questão
nº. 5 e as imagens mostradas anteriormente, vamos comparar e contrastar algumas
informações (atividade oral):
- Ter um avestruz como animal de estimação é uma boa ideia?
- Quais seriam os animais ideais para ter como animal de estimação?
DEPOIS
DA LEITURA
CONCEITUANDO...
O que é Crônica:
Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica
deriva do grego "chronos"
que significa "tempo".
Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor
e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do
cotidiano e outros assuntos relacionados à arte, ao esporte, à ciência, etc.
Os cronistas procuram
descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão
crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se
estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas são a
jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa, dissertativa,
poética e lírica.
Disponível
em: < http://www.significados.com.br/cronica/>, acesso em 13 de maio de 2013.
VI-
PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS GLOBAIS
Após
a retomada do conceito do gênero crônica, feita pelo seu professor, você fará
uma breve revisão dos elementos da narrativa, que você já conhece e que estão
presentes no texto lido. Preencha o quadro abaixo com as informações
necessárias:
ASPECTOS
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TEXTO:
AVESTRUZ
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Personagem
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Quais são?
|
Foco narrativo
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1ª. ou 3ª. pessoa?
|
Tempo
|
Quando tempo dura a história? Há marcas da passagem do tempo no texto?
Quais?
|
Espaço
|
O que se sabe sobre
os espaços em que as personagens vivem as ações?
|
Enredo
|
Quais os
principais acontecimentos da história? Como eles são apresentados?
|
VII
- GENERALIZAÇÃO
1. O que o autor pretendeu com esse texto? Chamar a
atenção em ter um avestruz como bicho de estimação?
2. Qual é a posição que o autor defende? Há os elementos
que provam tal posição?
VIII - PERCEPÇÃO DE RELAÇÕES DE
INTERTEXTUALIDADE
Nesse momento o
leitor estabelece relações com o que está lendo e o que já leu, ouviu,
conversou, assistiu, por meio de comentários, perguntas, retomadas, solicitação
de pesquisas etc.
OBS.: Nesse momento o professor poderá apresentar algum material que tenha
pesquisado e, principalmente que tenha pedido para o aluno pesquisar. Tais como
links, imagens, poemas, músicas, propagandas, reportagens em vídeo etc.
Sugestões de Intertextualidade
1.
Poesia
POESIA
DO AVESTRUZ
Confesso!
Eu só
queria um lugar onde enterrar a minha cabeça
E
pedir que alguém me esqueça lá
Por
alguns momentos chamados sempre...
Queria
o direito de sentir a minha dor isoladamente
E
depois que ela estiver pronta, se torne semente de saudade
Queria
deixar minhas lágrimas rolarem
Sem
que ninguém visse e tentasse me reconfortar
Que
nesse choro de tristeza a dor da perda fosse se esvaindo
Até
virar um canto de passarinho no amanhecer
Dentro
de uma densa floresta,
Incontido,
sem amarras ou prisões...
Não
importa o que digam, mas hoje... Confesso!
Hoje
eu só queria um lugar onde enterrar a minha cabeça
Talvez
na fronha alva do meu travesseiro
E
chorar o pesadelo de vê-lo partir deixando-nos sem sua alegria...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina
Costa, 08/11/2011
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/3323776 Acessado em 15/05/2013
2. Música
Avestruz
Tava
cansado de viver lá na roça
De
andar só de carroça, resolvi então mudar
Vendi
meu sítio, vendi vaca e galinha
E
peguei tudo que eu tinha na cidade fui morar
O meu
dinheiro tava num banco guardado
Veio um
cara engomado disse vou te dar uma luz
Mais
que depressa peguei o meu capital
Fiz um
negocio legal comprei tudo em avestruz
O
paladar desse bicho é aguçado
Ta no
seu papo guardado o dinheiro que eu pus
Avestruz
hoje eu to enrolado
Avestruz
que bichinho esfomeado
Avestruz
come terra e come gado
Avestruz
realmente to quebrado
Pra me
ajudar a tocar este negocio
Arrumei
foi muito sócio veja só no que foi dar
Cabeleireira
empenhou sua tesoura
Diarista
a vassoura hoje vive a reclamar
Tinha
um amigo que dizia ser esperto
Teve
prejuízo certo hoje ta desesperado
Foi a
motoca, foi a égua e a poupança
Realmente
foi lambança, só deu cheque carimbado
Até o
vovô que guardava um dinheirinho
Comprou
quatro filhotinhos lá se foi seu ordenado
Avestruz
hoje eu to enrolado
Avestruz
que bichinho esfomeado
Avestruz
come terra e come gado
Avestruz
realmente to quebrado
Neste
negócio de comprar este bichinho
Fiquei
falando sozinho e agora o que fazer
Comeu o
carro, foi também a camioneta
Só não
foi a bicicleta pois não consegui vender
Era
feliz e vivia controlado
Com a
família do lado não devia pra ninguém
Na
quebradeira que esse bicho me deixou
Minha
mulher me abandonou e meus amigos tamém
To
apertado igual um pinto no ovo
Este
bicho é um estorvo, nem me fale nesse trem
Avestruz
hoje eu to enrolado
Avestruz
que bichinho esfomeado
Avestruz
come terra e come gado
Avestruz
realmente to quebrado
Avestruz,
comeu até minha aposentadoria!!!
http://letras.mus.br/de-di-paula-ze-henrique/449646/ acessado em 15/05/2013
3.
Livro: “Por que
a Avestruz tem o pescoço tão comprido”
Os contos populares retratam a sabedoria de um povo, nos
revelam sua história, suas crenças, seus costumes. São também as explicações
universais e primitivas de fenômenos naturais e das peculiaridades de um
determinado animal. É o caso desse belo conto do Quênia - Por Que o Avestruz
Tem pescoço tão comprido.
4.
Livro: “Mariluz Avestruz”
"Mariluz Avestruz tem uma magnífica cauda. Durante a noite,
para não amarrotar as penas, dorme com a cabeça enterrada no chão e com o rabo
no ar. Uma manhã, ao despertar, estica o pescoço e sente que a sua cabeça não
se mexe. Mariluz pateia, esperneia, abana a cauda, e puxa, e puxa, e puxa...;
mas a cabeça está mesmo enterrada e não sai."
Com reminiscências do antigo conto russo de Tolstoi, em que um
velho lavrador encontra um nabo gigante e necessita da colaboração de todos
para o arrancar, Mariluz Avestruz reflete claramente que o poder reside na
associação, no esforço em equipa: necessitamos de todos para que as coisas
funcionem.
Mas Mariluz aprenderá também que a luz do dia é muito mais importante do que a
sua bela cauda e já não esquecerá que... só as avestruzes tontas dormem com a
cabeça enterrada no chão.
O ilustrador português Bernardo Carvalho oferece-nos uma narração
visual que nos faz viajar até à selva africana, através de uma linguagem muito
clara para os primeiros leitores. São serigrafias em cores planas, traços vivos
e dinâmicos para criar personagens divertidas e muito expressivas, através
desta técnica limpa e direta.
5. Livro: “A avestruz
vaidosa”
Quando
Lina mostrou a todo mundo seus sapatos novos, a vaidosa Vanessa quase morreu de
inveja! Logo ela, que se achava a mais elegante do bairro! E Vanessa não vai
descansar enquanto não tiver sapatos mais bonitos que os da Lina!
6. Vídeo:
VII – ELABORAÇÃO DE APRECIAÇÕES
AVALIAÇÃO
MÃOS À OBRA
- Em duplas, coloquem-se no lugar do avestruz e produzam um texto onde vocês respondam aos comentários do autor sobre o próprio avestruz. Elaborem a crônica no caderno.
- Após a elaboração, façam as correções necessárias. Não se esqueçam de dar um título sugestivo à crônica.
- Agora, seu professor os levará à sala de informática, onde vocês digitarão a crônica ou, cada dupla poderá transformar a sua crônica em história em quadrinhos, montando um cartaz.
Observação: Se seu professor
achar conveniente, vocês poderão personalizar, imprimir e montar um livro com
as crônicas de toda a sala e/ou exporem suas HQ para o restante da escola ou em
um dia em que a escola seja aberta para a comunidade. Assim, o aluno fará com
um propósito definido: o de divulgar o seu trabalho. Isso mostra que o aluno
vivenciará este gênero e as suas funções sociocognitivas dentro do contexto em
ele está inserido, dando assim, muito mais valor àquilo que fala e produz.
REFERÊNCIAS
DOLZ,
J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita - Elementos
para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In: ROJO, R. H.
R.; CORDEIRO, G. S. (Orgs./Trads.)
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004[1996], p.
41-70.
DOLZ,
J. M.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a
escrita: Apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. M. et al.
Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e
G. S. Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. P. 95-128.
ROJO,
R. H. R. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Texto de
divulgação científica elaborado para o Programa Ensino Médio em Rede, Rede do
Saber/CENP_SEE-SP e para o Programa Ler e Escrever - Desafio de Todos,
CENPEC/SME-SP. SP: SEE-SP e SME-SP, 2004.
______.
Revisitando a produção de textos na escola. In: ROCHA, G.; COSTA VAL. M. G.
(Orgs.). Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto - o
sujeito-autor. Belo Horizonte, MG: CEALE/Autêntica, 2003, p. 185-205.
INTEGRANTES DOS GRUPOS 1 E 4 (Encontro
Presencial)
- André Luís Jerônimo (G4)
- Jâine Scapin Biazoto (G4)
- Maria Cláudia de Mesquita (G1)
- Rosemeire Aparecida B. Maraia (G1)
- Shirley de Moraes Miazaki (G4)
- Sônia Maria P. Queiroz (G4)
- Thiago Gonçalves da Silva (G1)
OBS.: Esta Situação de
Aprendizagem foi revisada e “melhorada” agora (MGME – a distância), somente
por mim, Shirley de M. Miazaki.
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