domingo, 16 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem


 

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE SUMARÉ



 AVESTRUZ
Mário Prata
(Grupos 1 e 4 da professora orientadora Suzana)



 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

 DESENVOLVENDO ALGUMAS HABILIDADES DE LEITURA

Gênero “Crônica Narrativa”

TEXTO: AVESTRUZ (Mário Prata)

... ser letrado e ler na vida e na cidadania é muito mais que isso: é escapar da literalidade dos textos e interpretá-los, colocando-os em relação com outros textos e discursos, de maneira situada na realidade social; é discutir com os textos, replicando e avaliando posições e ideologias que constituem seus sentidos; é, enfim, trazer o texto para a vida e colocá-lo em relação com ela. Mais que isso, as práticas de leitura na vida são muito variadas e dependentes de contexto, cada um deles exigindo certas capacidades leitoras e não outras. (ROJO, 2004, p. 01-02.)


OBJETIVO:

O objetivo desta Situação de Aprendizagem é priorizar as capacidades leitoras, levando o estudante a reconhecer o gênero textual “crônica” e suas principais características, além da compreensão e interpretação do texto, com foco na leitura. Após o desenvolvimento das atividades propostas, espera-se que o aluno reconheça o gênero e que o foco da narrativa é em 1.ª pessoa. 


Ano: 8º. Ano do Ensino Fundamental.

Tempo previsto: de 04 a 06 aulas.

Conteúdos: conceito de crônica; traços característicos da crônica narrativa; retomada dos elementos da narrativa; competências e habilidades para a leitura.
 
Competências e habilidades: explorar, desenvolver e ampliar as habilidades de leitura.

Estratégias: leitura e interpretação do texto “Avestruz”; discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções, apresentação de imagens.

Recursos: texto escrito ou slides; uso do dicionário; imagens; música.

Avaliação: durante todo o processo e produção em dupla de uma crônica (que poderá ser ilustrada e exposta em cartazes ou em forma de livro).



ANTES DA LEITURA

I - ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTO PRÉVIO
Discussão oral


  • Quem aqui já foi a um zoológico? 
  • Dos animais que você viu no zoológico, quais chamaram ou qual chamou mais a sua atenção?
  • Que animal (is) você mais gostou? Por quê?
  • Lá vocês viram um animal chamado avestruz? Como ele é? Descrevam-no.

Agora observe a imagem de um avestruz:






Vamos conhecer um pouquinho sobre a vida do autor

          Mario Alberto Campos de Morais Prata é natural de Uberaba (MG), onde  nasceu no dia 11 de fevereiro de 1946. Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com 10 anos de idade já escrevia "numa velha Remington no laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente do jornal A Gazeta de Lins, com 14 anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Passou, com o tempo, a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos dentes". Além de escrever Mário se dedicava ao tênis e, defendendo o Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na década de 60. Lia tudo o que lhe caia nas mãos, em especial as famosas revistas da época "O Cruzeiro" "Manchete", que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época, "não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.
            Aos 16 anos recebe um convite de Roberto Filipelli, que foi depois diretor da Globo em Londres, para fazer com ele o "Jornal do Lar ". Samuel Wainer, vislumbrando seu grande talento, levou-o, nessa época, para escrever no jornal "Última Hora". Mário comenta: "Meus pais chamavam aquilo que eu escrevia de bobageiras e me previam um péssimo futuro. Medicina, Engenharia, Direito ou Banco do Brasil (eles queriam). E nada de estudar filosofia ou letras: coisa de veado". O autor acabou trabalhando 8 anos no Banco do Brasil, a exemplo de Jaguar e Stanislaw Ponte Preta — dentre outros, como auxiliar de escrita.
         Na década de 60, em plena revolução, inicia o curso de Economia na U.S.P. Desse tempo relembra: "a gente se orgulhava: a gente era comunista! (...) um dia o DOPS chegou lá e levou a gente. Todo mundo preso, orgulhoso". Apesar da opinião contrária dos familiares e dos amigos, e movido pela vontade cada vez maior de ser escritor, resolveu pedir demissão do Banco do Brasil e abandonar a faculdade de Economia.
             A partir de então vem obtendo sucesso com inúmeros livros, novelas, peças, roteiros, etc., tendo sido agraciado com diversos prêmios nacionais e internacionais.
          Sua estadia em Portugal, onde morou por 2 anos, deu origem a um de seus grandes sucessos no Brasil, o livro Schifaizfavoire — um tipo de dicionário do português falado pelos portugueses. Lá, nesse período, realizou diversos trabalhos para a RTP (Rádio e Televisão Portuguesa). Atualmente mora em São Paulo e diz que gosta de escrever de manhã e "careta", uma herança adquirida nos tempos em que trabalhou no Banco do Brasil.
          Escreveu, semanalmente, na revista "Época" e no jornal "O Estado de São Paulo" por vários anos.


II - ANTECIPAÇÃO OU PREDIÇÃO DE CONTEÚDOS OU PROPRIEDADES DO TEXTO (LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES).

Leitura e Análise de Texto

1. Você fará a leitura silenciosa de um texto do autor Mário Prata, intitulado “Avestruz”. O que você espera de um texto que tenha este título? Levante hipóteses: Você consegue imaginar de que assunto trata a crônica? O que este título sugere? Onde será que se passa a narrativa?  Etc. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Obs.: Durante a leitura, sublinhe as palavras que você desconheça o significado.  


 DURANTE A LEITURA


AVESTRUZ
O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles.
Aquilo impressionou o garoto. 
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio. 
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato. 
Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor! 
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento. Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

Acessado em: 12/05/2013.

III- CHECAGEM DE HIPÓTESES
2. Durante a leitura suas hipóteses foram confirmadas? Justifique sua resposta. 
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3. Munidos da resposta anterior, cada aluno deverá expor o que pensa sobre o assunto tratado no texto. Lembrem-se: o professor mediará a exposição e, cada um deve respeitar a opinião do outro.


IV- PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS
4. Você se lembra das palavras que sublinhou durante a leitura? Releia o texto buscando identificar qual seria o possível significado delas. Discuta as suas respostas com os colegas de classe. Em seguida, com o auxílio do dicionário busque o significado de cada uma delas e anote-os no espaço abaixo. 
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V- LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES

5. Retome o texto e localize informações que descrevam o avestruz e seus hábitos. Transcreva as passagens no espaço abaixo.
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6.
Observe as imagens apresentadas a seguir:
                                   








Levando em consideração as informações levantadas por vocês sobre o avestruz na questão nº. 5 e as imagens mostradas anteriormente, vamos comparar e contrastar algumas informações (atividade oral):
  • Ter um avestruz como animal de estimação é uma boa ideia?
  • Quais seriam os animais ideais para ter como animal de estimação?

DEPOIS DA LEITURA

CONCEITUANDO...

O que é Crônica:
Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados à arte, ao esporte, à ciência, etc.
Os cronistas procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas são a jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa, dissertativa, poética e lírica.
Disponível em: < http://www.significados.com.br/cronica/>, acesso em 13 de maio de 2013.

VI- PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS GLOBAIS
Após a retomada do conceito do gênero crônica, feita pelo seu professor, você fará uma breve revisão dos elementos da narrativa, que você já conhece e que estão presentes no texto lido. Preencha o quadro abaixo com as informações necessárias:


ASPECTOS

TEXTO: AVESTRUZ

Personagem

Quais são?

Foco narrativo

1ª. ou 3ª. pessoa?

Tempo
Quando tempo dura a história? Há marcas da passagem do tempo no texto? Quais?

Espaço
O que se sabe sobre os espaços em que as personagens vivem as ações?

Enredo
Quais os principais acontecimentos da história? Como eles são apresentados?


 VII - GENERALIZAÇÃO

1. O que o autor pretendeu com esse texto? Chamar a atenção em ter um avestruz como bicho de estimação? 

2. Qual é a posição que o autor defende? Há os elementos que provam tal posição?

VIII - PERCEPÇÃO DE RELAÇÕES DE INTERTEXTUALIDADE

Nesse momento o leitor estabelece relações com o que está lendo e o que já leu, ouviu, conversou, assistiu, por meio de comentários, perguntas, retomadas, solicitação de pesquisas etc.

OBS.: Nesse momento o professor poderá apresentar algum material que tenha pesquisado e, principalmente que tenha pedido para o aluno pesquisar. Tais como links, imagens, poemas, músicas, propagandas, reportagens em vídeo etc.

Sugestões de Intertextualidade

1.  Poesia

POESIA DO AVESTRUZ
Confesso!
Eu só queria um lugar onde enterrar a minha cabeça
E pedir que alguém me esqueça lá
Por alguns momentos chamados sempre...
Queria o direito de sentir a minha dor isoladamente
E depois que ela estiver pronta, se torne semente de saudade
Queria deixar minhas lágrimas rolarem
Sem que ninguém visse e tentasse me reconfortar
Que nesse choro de tristeza a dor da perda fosse se esvaindo
Até virar um canto de passarinho no amanhecer
Dentro de uma densa floresta,
Incontido, sem amarras ou prisões...
Não importa o que digam, mas hoje... Confesso!
Hoje eu só queria um lugar onde enterrar a minha cabeça
Talvez na fronha alva do meu travesseiro
E chorar o pesadelo de vê-lo partir deixando-nos sem sua alegria...

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 08/11/2011

2.  Música

Avestruz
Tava cansado de viver lá na roça
De andar só de carroça, resolvi então mudar
Vendi meu sítio, vendi vaca e galinha
E peguei tudo que eu tinha na cidade fui morar
O meu dinheiro tava num banco guardado
Veio um cara engomado disse vou te dar uma luz
Mais que depressa peguei o meu capital
Fiz um negocio legal comprei tudo em avestruz
O paladar desse bicho é aguçado
Ta no seu papo guardado o dinheiro que eu pus
Avestruz hoje eu to enrolado
Avestruz que bichinho esfomeado
Avestruz come terra e come gado
Avestruz realmente to quebrado
Pra me ajudar a tocar este negocio
Arrumei foi muito sócio veja só no que foi dar
Cabeleireira empenhou sua tesoura
Diarista a vassoura hoje vive a reclamar
Tinha um amigo que dizia ser esperto
Teve prejuízo certo hoje ta desesperado
Foi a motoca, foi a égua e a poupança
Realmente foi lambança, só deu cheque carimbado
Até o vovô que guardava um dinheirinho
Comprou quatro filhotinhos lá se foi seu ordenado
Avestruz hoje eu to enrolado
Avestruz que bichinho esfomeado
Avestruz come terra e come gado
Avestruz realmente to quebrado
Neste negócio de comprar este bichinho
Fiquei falando sozinho e agora o que fazer
Comeu o carro, foi também a camioneta
Só não foi a bicicleta pois não consegui vender
Era feliz e vivia controlado
Com a família do lado não devia pra ninguém
Na quebradeira que esse bicho me deixou
Minha mulher me abandonou e meus amigos tamém
To apertado igual um pinto no ovo
Este bicho é um estorvo, nem me fale nesse trem
Avestruz hoje eu to enrolado
Avestruz que bichinho esfomeado
Avestruz come terra e come gado
Avestruz realmente to quebrado

Avestruz, comeu até minha aposentadoria!!!


3.  Livro: “Por que a Avestruz tem o pescoço tão comprido”



 Os contos populares retratam a sabedoria de um povo, nos revelam sua história, suas crenças, seus costumes. São também as explicações universais e primitivas de fenômenos naturais e das peculiaridades de um determinado animal. É o caso desse belo conto do Quênia - Por Que o Avestruz Tem pescoço tão comprido.

4.  Livro: “Mariluz Avestruz”


     "Mariluz Avestruz tem uma magnífica cauda. Durante a noite, para não amarrotar as penas, dorme com a cabeça enterrada no chão e com o rabo no ar. Uma manhã, ao despertar, estica o pescoço e sente que a sua cabeça não se mexe. Mariluz pateia, esperneia, abana a cauda, e puxa, e puxa, e puxa...; mas a cabeça está mesmo enterrada e não sai."
     Com reminiscências do antigo conto russo de Tolstoi, em que um velho lavrador encontra um nabo gigante e necessita da colaboração de todos para o arrancar, Mariluz Avestruz reflete claramente que o poder reside na associação, no esforço em equipa: necessitamos de todos para que as coisas funcionem. 
      Mas Mariluz aprenderá também que a luz do dia é muito mais importante do que a sua bela cauda e já não esquecerá que... só as avestruzes tontas dormem com a cabeça enterrada no chão.
     O ilustrador português Bernardo Carvalho oferece-nos uma narração visual que nos faz viajar até à selva africana, através de uma linguagem muito clara para os primeiros leitores. São serigrafias em cores planas, traços vivos e dinâmicos para criar personagens divertidas e muito expressivas, através desta técnica limpa e direta.


5.  Livro: “A avestruz vaidosa”



Quando Lina mostrou a todo mundo seus sapatos novos, a vaidosa Vanessa quase morreu de inveja! Logo ela, que se achava a mais elegante do bairro! E Vanessa não vai descansar enquanto não tiver sapatos mais bonitos que os da Lina!

6.  Vídeo:

VII – ELABORAÇÃO DE APRECIAÇÕES


AVALIAÇÃO

MÃOS À OBRA


  • Em duplas, coloquem-se no lugar do avestruz e produzam um texto onde vocês respondam aos comentários do autor sobre o próprio avestruz. Elaborem a crônica no caderno. 
  • Após a elaboração, façam as correções necessárias. Não se esqueçam de dar um título sugestivo à crônica.
  • Agora, seu professor os levará à sala de informática, onde vocês digitarão a crônica ou, cada dupla poderá transformar a sua crônica em história em quadrinhos, montando um cartaz.    

Observação: Se seu professor achar conveniente, vocês poderão personalizar, imprimir e montar um livro com as crônicas de toda a sala e/ou exporem suas HQ para o restante da escola ou em um dia em que a escola seja aberta para a comunidade. Assim, o aluno fará com um propósito definido: o de divulgar o seu trabalho. Isso mostra que o aluno vivenciará este gênero e as suas funções sociocognitivas dentro do contexto em ele está inserido, dando assim, muito mais valor àquilo que fala e produz.

REFERÊNCIAS 

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita - Elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In: ROJO, R. H. R.;  CORDEIRO, G. S. (Orgs./Trads.) Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004[1996], p. 41-70.

DOLZ, J. M.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: Apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. M. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. P. 95-128.

ROJO, R. H. R. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Texto de divulgação científica elaborado para o Programa Ensino Médio em Rede, Rede do Saber/CENP_SEE-SP e para o Programa Ler e Escrever - Desafio de Todos, CENPEC/SME-SP. SP: SEE-SP e SME-SP, 2004.


______. Revisitando a produção de textos na escola. In: ROCHA, G.; COSTA VAL. M. G. (Orgs.). Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto - o sujeito-autor. Belo Horizonte, MG: CEALE/Autêntica, 2003, p. 185-205.

INTEGRANTES DOS GRUPOS 1 E 4 (Encontro Presencial)

  1. André Luís Jerônimo (G4)
  2. Jâine Scapin Biazoto (G4)
  3. Maria Cláudia de Mesquita (G1)
  4. Rosemeire Aparecida B. Maraia (G1)
  5. Shirley de Moraes Miazaki (G4)
  6. Sônia Maria P. Queiroz (G4)
  7. Thiago Gonçalves da Silva (G1)



OBS.: Esta Situação de Aprendizagem foi revisada e “melhorada” agora (MGME – a distância), somente por mim, Shirley de M. Miazaki.